Palco Jazz nos Jardins do Museu (Noite Branca 2024)
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, associa-se à Noite Branca – Braga de 2024, através espaço Palco Jazz, nos jardins do Museu, onde serão apresentados num ciclo de concertos, alguns dos projetos musicais de jazz mais promissores do panorama português, através do intermédio da associação Porta-Jazz e do coletivo Cosmic Burger.
Programa dos dias 6 e 7 de setembro:
Dia 6 de setembro
06 set 19h00 | Palco Jazz
PAIRA | PAIRA (PT)
Munidos de um repertório para o qual todos os membros contribuem composicionalmente, os PAIRA apresentam-se envoltos numa estética que funde a composição com a improvisação livre. Sendo a reinvenção das composições e dos músicos em tempo real a única norma subconsciente do grupo, o resultado final é (in)determinado tanto pelo acaso como pela escolha. Como algo que paira no ar gostamos da leveza, flexibilidade e possibilidade de rápida transformação que vem associada à liberdade da improvisação. Para podermos pairar, fazemos por manter também funcional o motor invisível que nos permite desfrutar dessa sustentabilidade, navegar na dicotomia da estabilidade e instabilidade, e dialogar através de escolhas pessoais.
06 set 21h30 | Palco Jazz
STOP | GODUA (PT)
Duarte Ventura e Hugo Ferreira são dois músicos e amigos, residentes em Lisboa e no Porto. Em setembro de 2022 juntaram-se pela primeira vez em formato de residência artística, completando um quarteto com João Cardita e João Fragoso, e assim formando este projeto, GODUA. Desde aí têm-se reunido periodicamente em contexto de ensaio, de composição conjunta, e de concertos ao vivo, dando continuidade à jornada iniciada. Têm o objetivo continuado de construir uma sonoridade própria e íntima, em que coabite a identidade musical de cada um, e se evolua a forma musical da sua junção. Apresentam o seu disco de estreia “Stop”.
Dia 7 de setembro
07 set 18h00 | Palco Jazz
ESCRITA CRIATIVA | FENDA ACADEMY (PT)
Entre fevereiro e setembro, a Escola D. Maria II foi palco de um projeto de residência com foco na escrita criativa, destinado aos alunos do 10º e 11º ano. O projeto, que teve como foco a capacitação, composição, criação e multidisciplinaridade de áreas artísticas, iniciou-se com sessões experimentais e pequenos exercícios. À medida que o tempo avançou, os alunos, divididos entre atividades individuais e coletivas, começaram a construir um espetáculo, tendo a paisagem sonora desempenhado um papel muito importante ao longo de todo o processo.
Desde a captação de sons até a sua criação e composição, foi cuidadosamente considerado para enriquecer a experiência do espetáculo final, que será apresentado pelos alunos nos jardins verdes, promovendo um momento bucólico na Noite Branca.
Este foi um projeto que integrou o ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga, que se encontra alinhado com a estratégia de Braga Cultural 20-30.
07 set 19h00 | Palco Jazz
QUEDA ÁSCUA | JOANA RAQUEL (PT)
“queda áscua” é o projeto de Joana Raquel, cantora, compositora e improvisadora. Procurando um som acústico, este repertório acolhe a espontaneidade e assenta no conceito de canção. Equilibra o pré-concebido e o inventado, a música vive do contraponto, do seu produto harmónico e procura ser rítmica, dispensando o seu protagonista mais comum – a bateria. A poesia tem um papel de destaque e dita a construção de tudo o resto, sendo uma linha condutora para a composição.
07 set 21h30 | Palco Jazz
A INVENÇÃO DA FICÇÃO | LUÍS RIBEIRO (PT)
“A Invenção da Ficção” é o álbum de estreia de Luís Ribeiro enquanto compositor e líder de formação, editado pelo Carimbo Porta-Jazz em 2023. Com vasta experiência enquanto músico noutras áreas, seja em estúdio seja enquanto performer ao vivo, Luís Ribeiro revela com este trabalho a sua faceta de compositor e parte do seu universo relacionado com o jazz e a improvisação. Reunindo músicos bem estabelecidos e reconhecidos da comunidade portuense, o resultado é coeso e cativante, em torno da descrição do primeiro passo, ao qual se seguem tantos e tão diversos momentos, interações e memórias. Estes conceitos fundidos em versões únicas da realidade, à qual se nega a noção de controlo e se entrega à vida quotidiana a habilidade para a criação de música, integram a proposta do guitarrista.