Sobre nós
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, foi criado em 1918, pelo Dec. Lei nº4:011, de 28 de março, como museu de arqueologia e arte geral. Mercê de circunstâncias adversas, o Museu não teve um funcionamento regular até 1980, altura em que foi revitalizado, como Museu Regional de Arqueologia, com uma Lei orgânica (Dec. Lei 409/80, de 27 de setembro), que lhe conferiu competências específicas no domínio da Arqueologia na Região Norte de Portugal, “as acções de defesa e salvamento do património arqueológico regional”.
O seu espólio integra o conjunto de 21 Miliários romanos classificados como Monumento Nacional (Decreto Nº 136 de 23 de junho de 1910), em exposição no Museu, e o Túmulo de S. Martinho de Dume classificado como Bem de Interesse Nacional (Decreto Nº 19/2006 de 18 de julho), em depósito no Núcleo Museológico de S. Martinho de Dume.
O Museu é em si próprio um sítio arqueológico identificado como “Cavalariças” (BRA CVL), estando visitável o correspondente a uma estrutura residencial com dois grandes painéis de mosaico bicromo, datada do século I. Outras estruturas arqueológicas romanas estão preservadas no subsolo, constituindo-se como uma reserva arqueológica que parcialmente já foi alvo de escavação e estudo.
O Museu desenvolve a sua atividade no âmbito da preservação, valorização e mediação do património arqueológico regional e nacional, tendo aberto ao público a 29 de junho de 2007, em instalações construídas de raiz, que integram todas as componentes técnicas de apoio à Arqueologia, inventário, reserva, conservação e restauro, apoio à investigação, desenho arqueológico, estúdio e arquivo fotográfico, biblioteca especializada, para além de áreas de exposição, de mediação e de fruição, como loja, cafetaria e jardins.