Arte Rupestre
Nas regiões da Galiza e do Norte de Portugal são abundantes as manifestações de Arte Rupestre, particularmente as gravuras ao ar livre.
Os especialistas atribuem a estas gravuras a designação de “petróglifos galaico-portugueses”, que integram em dois grandes grupos.
Em Portugal, o grupo I abrange fundamentalmente a região do Alto Minho, localizando-se as gravuras na proximidade da fachada atlântica. Aqui predominam os motivos geométricos, zoomórficos, armas e idoliformes, quase sempre associados entre si. As gravuras foram realizadas, por picotagem e fricção, com um percutor em pedra. Pertencem a este grupo as gravuras de Afife, Bouça do Colado, Monte da Laje, Monte de Fortes e Cardielos.
O grupo II engloba grande parte da região do Minho, Trás-os-Montes e as Beiras. Nestas gravuras são mais abundantes as representações esquemáticas e antropomórficas, quase sempre estilizadas. Integram este grupo as gravuras de Gião e Tripe.
A cronologia destes grupos de gravuras rupestres estende-se entre o Neolítico e a Idade do Bronze.