Desenho e Fotografia

O desenho arqueológico pode considerar-se uma “linguagem”. Na sua essência ele traduz a visualização do objecto, a soma das observações e medições feitas com rigor e precisão. Tem ainda um carácter simbólico e convencionalmente aceite há décadas. O Museu dispõe de técnicos habilitados no desenho de peças arqueológicas, domínio em que possui larga experiência e em que tem vindo a prestar apoio.

A fotografia na Arqueologia permite registar as diversas realidades cronológicas visíveis na escavação arqueológica, também proporciona no trabalho de gabinete registar os materiais arqueológicos para estudo, publicação e divulgação. O Museu dispõe de um estúdio fotográfico, prestando apoio a investigadores e alunos de Arqueologia. Ao longo das últimas décadas o Museu foi reunindo um vastíssimo acervo fotográfico e de desenho, especialmente do Campo Arqueológico de Braga.

A fotografia em Arqueologia reveste-se de uma importância primordial, quer no âmbito da escavação arqueológica, quer no decurso de trabalhos de índole laboratorial.
Numa escavação arqueológica, a fotografia desempenha o papel de “memória” de contextos e testemunhos, que uma vez escavados, são destruídos, segundo a própria metodologia de trabalho de campo.
Em laboratório, a fotografia perpétua a forma como o achado foi encontrado e o seu historial de recuperação e valorização no decurso das intervenções nos objectos arqueológicos.
Em termos da investigação e da divulgação das colecções, a fotografia desempenha um papel mediador junto dos respecivos utilizadores.
O Museu possui um arquivo fotográfico muito significativo e insubstituível, alusivo às intervenções arqueológicas em “Bracara Augusta”e em muitos outros sítios arqueológicos da região, para além dos registos de todo o trabalho desenvolvido no âmbito dos serviços especializados do Museu.